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Lei de Lenz:
Se aproximarmos do Pólo Norte um íman, um selenóide ligado a um amperímetro, constata-se a aparição de uma corrente induzida no
circuito.
O íman cria um fluxo Φ numa bobina e o seu deslocamento
provoca uma variação dΦ deste fluxo. Esta variação de fluxo induz uma f.e.m. ( e ), cujo valor é
e = - dΦ/dt (lei de Lenz)
A corrente induzida através do seu efeito, opõe-se à causa que lhe dá origem.
Para se saber o sentido da corrente, pode usar-se o método menmónico seguinte:
Ao ligar duas setas opostas sobre a espira (com o sentido da corrente), surge desenhado um N.
Se se afasta o pólo Norte do íman gerado pelo solenóide ou se se aproxima do pólo Sul, o sentido da corrente induzida é o inverso da anterior.
Utilizando o mesmo método, obtém-se agora o desenho de um S.
Como a intensidade da corrente é função derivada do fluxo relativamente ao tempo, ela é, também, função da velocidade de deslocamento do íman.
Para termos uma visão realista com esta simulação, usou-se para o íman do solenóiode um modelo de um dipolo magnético (duas massas
magnéticas +m e -m à distância L uma da outra) e supôs-se que o íman se desloca a uma velocidade constante V ao longo do eixo do selenóide.
Por integração na superfície de cada espira, calcula-se o fluxo induzido por cada massa magnética seguido pela integração na altura da bobina,
podendo obter-se o fluxo total. Deduz-se o valor da f.e.m. induzida por derivação deste fluxo em relação ao tempo.
A aplicação:
É possível modificar a velocidade (constante) de deslocamento do íman.
O comprimento e o sentido da barra vermelha corresponde à intensidade e ao sentido da corrente. Similarmente, a seta preta
desenhada no selenóide representa a corrente no circuito.
Uma pressão com o botão do rato pára a animação, e ao largá-lo retoma-se a animação.
Simulation Numérique de Jean-Jacques ROUSSEAU
Faculté des Sciences exactes et naturelles Université du Maine - Le Mans
Traduzido e adaptado para a Casa das Ciências
por Manuel Silva Pinto e Alexandra Coelho em Fevereiro de 2011
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