Ciclo de histerese
  Objecto:
Considere-se um circuito magnético constituído por um material cujo ciclo de histerese é representado pela figura situada no canto superior direito. No circuito estão enroladas duas bobinas de resistências r1 e r2, com as espiras n1 e n2.
Aplica-se sobre o enrolamento primário uma tensão sinusoidal V1 = Acos(ωt).
No circuito normal, pode escrever-se:   V1 = r1.I1 + n1.dφ/dt.
Se se negligenciar as perdas pelo efeito Joule, o fluxo varia sinusoidalmente.
Se se negligenciar as partes do fluxo no ar, a tensão secundária é dada por n2.dφ/dt = r2I2 + v2.
De acordo com o Teorema de Ampère, a circulação do campo magnético H ao longo de uma linha de campo é igual a n1.I1 - n2.I2.
O applet apresenta o cronograma de corrente primária I0 do transformador quando a secundária é aberta.
Por causa dos fenómenos de histerese do material, esta corrente está ligada de forma não linear e não bijectiva aos fluxos no núcleo: esta corrente não é sinusoidal e é ainda mais distorcida do que a tensão aplicada às causas primárias que provocam a saturação do material.
No applet, o ciclo é modelado por dois polinómios. Este ciclo corresponde a uma ferrite utilizada no transformador de fonte chaveada.


Simulation Numérique de Jean-Jacques ROUSSEAU
Faculté des Sciences exactes et naturelles
Université du Maine - Le Mans

Traduzido e adaptado para a Casa das Ciências por Manuel Silva Pinto e Alexandra Coelho em Abril de 2011