Lei de Malus
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Com uma fonte colocada na entrada de uma lente convergente, ilumina-se com luz natural paralela, um polarizador P cujo eixo é vertical. À saída do polarizador, há uma luz rectilínea.
Antes de P, coloca-se um outro polarizador destinado a analisar a luz transmitida por P, analisador esse denominado A. Temos φ sendo o ângulo entre a direcção de P e a de A.

Se o campo E que atravessa P tem por amplitude E1, o campo que atravessa A é, com um factor similar, a projecção de E1 sobre a direcção de polarização de A.
E2 = t.E1.cos( φ ),   em que t é o factor de transmissão de A.

 Como o que é observável é a intensidade I (proporcional ao quadrado da amplitude), se se designar I0 à intensidade transmitida por φ = 0, teremos :
I = I0.cos²( φ ).

O exposto constitui a Lei de Malus.



A aplicação:
A aplicação apresenta:
- o esquema do princípio de montagem.
- a curva I = f ( φ ).
- o aspecto visto por um observador.
Para modificar o valor do ângulo φ, deslize o cursor com o rato.

pola

As placas de cristais líquidos que se observam na imagem emitem uma luz polarizada. Entre as duas imagens o polarizador foi rodado 90 graus.
pola


Etienne Louis MALUS de MITRY (1775-1812) Engenheiro, físico e matemático Francês.


Simulation Numérique de Jean-Jacques ROUSSEAU
Faculté des Sciences exactes et naturelles
Université du Maine - Le Mans

Traduzido e adaptado para a Casa das Ciências por Manuel Silva Pinto e Alexandra Coelho em Abril de 2011