Motor a 4 tempos
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Este applet simula o funcionamento de um motor a 4 tempos mono-cilíndrico.
Pode consultar a aplicação Ciclo de Beau de Rochas para conhecer os princípios termodinâmicos deste tipo de motor.

Admissão :
Observa-se uma abertura da válvula de admissão e a rotação do volante com a biela a provocar o abaixamento do pistão. O abaixamento de pressão que se verifica aspira para o interior do cilindro uma mistura de ar - combustível (controlado pelo carburador) até que o pistão alcance o ponto morto inferior. A válvula de admissão fecha-se nessa altura.
A vedação entre pistão e cilindro é assegurada por segmentos (não representados aqui).


Compressão:
Durante esta fase, a rotação do volante por inércia faz com que o pistão que se encontra no cilindro atinja o ponto morto superior comprimindo a mistura gasosa. Esta compressão é responsável pelo aquecimento da mistura.


Explosão/Expansão :
A vela de ignição gera uma faísca. Como a pressão na câmara de combustão é muito elevada, é necessário que a diferença de potencial entre os dois eléctrodos da vela de ignição seja, também ela, elevada para que a faísca se produza. A explosão provoca a expansão gasosa. Este é o único tempo-motor do ciclo. ( 1/2 volta de motor por cada 2 voltas do volante).


Escape:
Abre-se a válvula de escape. A rotação do volante provoca a subida do pistão, que conduz os gases de escape ao exterior.
Num motor multi-cilindros, o volante está ligado a uma árvore de cames que assegura a sincronização no funcionamento dos pistões dos diferentes cilindros. As válvulas são controladas por um eixo impulsionados pelo volante.
Para melhorar o funcionamento do motor, a ignição, a abertura e o fecho das válvulas estão na realidade fora do padrão descrito neste princípio.
As formas reais da câmara de combustão, do pistão e das válvulas diferem consideravelmente da representação simplificada aqui apresentada.
Simulation Numérique de Jean-Jacques ROUSSEAU - Faculté des Sciences exactes et naturelles - Université du Maine - Le Mans
Traduzido e adaptado para a Casa das Ciências por Manuel Silva Pinto e Alexandra Coelho em Outubro de 2010