Tubo de Pitot

  Estudo do problema
É possível para um gás neglegenciar a força gravítica em relação às forças de pressão.

Consideremos um tubo cilíndrico de diâmetro D, perfurado na sua extremidade por entradas de pressão total (A) e na sua periferia por entradas de pressão estática (B).
Este tubo (designado Tubo de Pitot) é colocado paralelamente às linhas de corrente com um fluxo permanentemente uniforme. Se o fluído é um gás de massa volúmica μ, a velocidade do fluxo é dada por:

 V = (2(pA - pB)/μ)½.

Para o ar em condições normais (1013 hPa e 15 °C) μ = 1,25 kg/m3.
Para medir a diferença de pressões dp, utiliza-se um manómetro de água diferencial.
Mostre que se dp é expresso em milímetros de água, então V (m/s) ≈ 4.(dp)½.
Em vez de se colocar o tubo sujeito a um fluxo, pode colocar-se num gás imóvel.
Este dispositivo é usado na determinação da velocidade das aeronaves.
Os aparelhos industriais estão sujeitos a correcções (temperatura, altitude, ...).
A geometria usual do tubo é tal que os diâmetros das entradas de pressão são de 0,3xD e as entradas laterais encontram-se a 6xD da extremidade.




 O applet
Para modificar a velocidade, faça deslocar o cursor verde com o auxílio do rato.
Verificar a partir do valor do desnível o valor da velocidade.


Henri PITOT (1695-1771) Engenheiro e físico francês.


Simulation Numérique de Jean-Jacques ROUSSEAU
Faculté des Sciences exactes et naturelles
Université du Maine - Le Mans

Traduzido e adaptado para a Casa das Ciências por Manuel Silva Pinto e Alexandra Coelho em Março de 2011