7. O etanol contido numa bebida alcoólica é uma molécula que atravessa facilmente a membrana celular, sendo
absorvido através das mucosas da boca, esófago, estômago, cólon e a
maior parte a nível do intestino delgado. Pode ser excretado diretamente pelos pulmões, urina e suor,
mas a maior parte é metabolizado em acetaldeído pelo fígado.
Em pequenas quantidades, o etanol inicialmente possui efeito depressor
sobre os neurónios dopaminérgicos do sistema límbico (região do cérebro
responsável pelos sentimentos e emoções). Esses neurónios inibem alguns dos
nossos sentimentos e emoções e portanto a ação depressora do álcool sobre
neurónios inibitórios leva à excitação, desinibição e euforia. Ao continuar
a ingestão de álcool, o mesmo atinge também outras áreas do cérebro, com ação
predominantemente excitatória e a partir daí começa a haver inibição, sonolência,
torpor e até coma.
Como uma substância tóxica que
deprime o sistema nervoso central, o etanol deve ser eliminado
imediatamente, por isso tem prioridade no metabolismo, alterando outras
vias metabólicas. É uma fonte de energia que, ao contrário dos lipidos e glícidos, não
pode ser armazenada no organismo.
Praticamente
todo o etanol que se biotransforma no organismo sofre um processo oxidativo. Primeiro a enzima álcool-desidrogenase converte o etanol em acetaldeído e depois enzima aldeído-desidrogenase
converte o aldeído em ácido acético (acetato). Este é convertido em
acetil-coenzima A, a qual participa do ciclo de Krebs onde se formam NADH e FADH2 que na cadeia respiratória contribuem para a produção de ATP.
Após análise dos dados fornecidos conclui-se que